Esta solução é um serviço de consultoria. Segundo um estudo levado a cabo, em 28 países, pela IBM em 2021, os consumidores assumem que a sustentabilidade está no topo das suas preocupações e escolhem, cada vez mais, produtos e marcas alinhados com os seus valores de sustentabilidade.
Os consumidores, atualmente, esperam que as empresas atendam às suas necessidades e estejam à altura das suas reinvidicações de responsabilidade social e ambiental. As compras online são um mercado em crescimento que veio para ficar. É uma grande oportunidade para integrar o consumo sustentável.

As vendas globais de comércio eletrónico têm aumentado significativamente nos ultimos anos e acelerou nos anos da Pandemia.
Não é difícil imaginar o impacto do consumo online nos próximos anos, incluindo os impactos ambientais. É nesta ordem de ideias que apresentamos uma solução que promove a sustentabilidade nos negócios através da aplicação das recomendações internacionais de promoção à sustentabilidade ambiental.
A nossa ação pode ser simples como aconselhar os lojistas e comerciantes que trabalham connosco a introduzir, sempre que possível, informações relevantes nas embalagens ou nos pontos de venda, nos cartazes, no online, nos anúncios através dos meios de comunicação social, rádio e televisão, nas redes sociais, nos recibos e faturas, nos manuais de instrução, sobre os esforços de melhoria na sustentabilidade ambiental e económica (por exemplo, a pegada de carbono), no impacto de cada fase do ciclo de vida do produto, desde a extracção da matéria-prima e fabrico de produtos, passando pela utilização e eliminação ou reconversão desses produtos após o uso, ou então, de forma mais complexa, pondo em prática o pensamento do ciclo de vida do produto.
Pensamento do ciclo de vida
Para pôr em prática o pensamento do ciclo de vida devem ser analisados os pontos críticos para identificar qualitativa e quantitativamente as atividades (avaliação do ciclo de vida - ACV), fluxos e uso de materiais energéticos mais impactantes para o ambiente. Esses pontos críticos designados de hotspots são analisados qualitativa e quantitativamente para se obter, através da recolha de dados, o real impacto das suas ações no ambiente. Uma das metodologias mais comuns para quantificar a sustentabilidade é a avaliação do ciclo de vida (ACV) . Uma ACV é uma análise sistemática do impacto ambiental ao longo de todo o ciclo de vida de um produto, material, processo ou outra atividade mensurável. A ACV (LCA em inglês) modela as implicações ambientais dos muitos sistemas interativos que compõem a produção industrial. Quando executado com precisão, ele pode fornecer dados valiosos que auxiliam às tomadas de decisão que podem ser usadas para sustentar as iniciativas de sustentabilidade.
Princípios fundamentais de sustentabilidade
1. Confiabilidade
As alegações têm de ser baseadas em provas substanciais e exatas. Os métodos e normas devem ser aplicados de forma consistente com a sustentabilidade. É necessário adquirir certificações ou autorizações de entidades acreditadas para poder fazer uso de determinadas nomenclaturas (por exemplo, 100% Biológico). As fontes de informação e dados devem ser fidedignas. A fiabilidade pode ser reforçada ao solicitar a um organismo externo, independente e competente que garanta que as informação e os dados fornecidos são fiáveis a diferentes níveis.
2. Relevância
É importante destacar as características dos produtos ou inovações que fazem realmente a diferença para a sustentabilidade global e no desempenho do produto. Combinar benefícios pessoais relevantes no produto combinado com, por exemplo, benefícios ambientais. Procurar utilizar critérios que vão para além dos que são recomendados ou exigidos por lei.
3. Clareza
Os consumidores que querem utilizar produtos de forma responsável, procuram mensagens claras para auxiliar as suas decisões de compra, querem saber como utilizar o produto nessas circuntâncias e o que fazer no fim de vida útil. A utilização de infografias, pictogramas ou outras formas de visualização pode ultrapassar potenciais barreiras linguísticas para compreensão das mensagens.
4. Transparência
O consumidor deve ser capaz de rastrear como foi gerada a alegação de sustentabilidade e quais as melhorias é que foram feitas nesse sentido através de provas. Quais foram os métodos utilizados, as fontes de dados, as suposições ou pareceres de profissionais. Os consumidores e/ou organismos competentes devem estar aptos a avaliar a qualidade da informação e de saber se/como foi verificado.
5. Acessibilidade
É vital tornar a informação de que os atributos do produto obedecem a critérios de sustentabilidade. Esta informação deve estar visível para o consumidor agir em conformidade e perceber o benefício. Quanto mais acessível informação estiver, tanto mais o consumidor terá a capacidade para decidir a compra. Essa informação deve estar claramente visível, no momento e no local em que o consumidor necessita.
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